terça-feira, 30 de junho de 2015

PET Camisa? Eu Peço!

Nós, alunos dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho e Mecânica, trabalhamos o tema reaproveitamento de resíduos e escolhemos a garrafa pet para pesquisar, por ser um resíduo que polui muito o ambiente. Através das pesquisas e visita feita a uma empresa da área têxtil, Elas Ecomodas, identificamos que a as roupas feitas com tecido Pet são de muita qualidade e retiram grande quantidade deste resíduo do ambiente para a confecção do fio. A partir daí, decidimos levar a proposta para as escolas do SENAI adotarem os uniformes de tecido pet, que denominamos PET camisa.


Descrição do Produto:
A PET camisa tem seu tecido produzido  com 50% de poliéster reciclado (PET) e 50% de algodão. Ela pode ser tingida ou estampada, é resistente a deformações, o tecido é confortável e macio, não desbota, mantendo sempre o aspecto de nova, portanto,  teremos uma camisa com maior durabilidade do que as utilizadas atualmente.
No processo de recolhimento e processamento do pet, para minimizar os riscos ergonômicos em que os coletores estão submetidos e reduzir os custos do produto, propomos as seguintes melhorias:

 1ª- As garrafas Pet depois de usadas são recolhidas pelos coletores e separadas por cores. Nesta fase são retiradas as tampas e os rótulos das embalagens, então, o pet é moído e reduzido a pequenos pedaços (flakes) que passam por um processo de higienização e secagem;

2ª- É feita uma fusão à temperatura de 300°C, além de uma filtragem para retirada de impurezas. Teremos então os chips, que são grânulos milimétricos. Repete-se o processo e o material derretido é passado por uma máquina extrusora que o transforma em filamentos;

3ª- Depois estes filamentos serão encaminhados às outras empresas que realizarão o restante do processo até a produção do tecido, que será encaminhado para a confecção da camisa.

Segurança no processo de produção dos filamentos do tecido PET

O trabalho terá objetivo de atender a todas as Normas Regulamentadoras, visando preservar a integridade física e a saúde dos colaboradores.
As principais normas abordadas serão as NRs: 06, 10, 11, 12, 17 e 26
De acordo com o processo de fabricação durante a operação das máquinas, deverão ser adotadas medidas administrativas ou de organização do trabalho, de proteção coletivas e individuais. As áreas de instalação das máquinas devem ser devidamente demarcadas, respeitando as principais vias de circulação e não serem permanentemente obstruídas em conformidade com as normas técnicas oficiais.
Seus dispositivos elétricos serão projetados de modo a prevenir os perigos de choques elétricos, explosões e outros acidentes, conforme a NR 10; dispondo de dispositivos para parada de emergência.
Os materiais, à medida que forem sendo produzidos, deverão ser estocados e transportados de forma a atender a NR 11 e assim também fornecendo condições de trabalho de modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desempenho aos colaboradores.
Para uma maior qualidade de vida dos colaboradores é necessário que o ambiente esteja seguro, através da analise de risco, avaliando-os e levando em consideração o ambiente e a eventual presença de terceiros. Por isso devemos avaliar cada atividade e local de trabalho, estabelecendo as possíveis correções, implantando e averiguando os procedimentos de segurança. Após esta analise iremos definir as possíveis medidas de controle coletivo e seus respectivos equipamentos de proteção individual, atendendo a NR 06.
Com isso, é de extrema importância a avalição dos riscos no ambiente de trabalho, de forma a aplicar as medidas de controle e reduzir a possibilidade de sofrer acidentes, fazendo com que o colaborador tenha melhor qualidade de vida e um ambiente seguro.

Benefícios da PET Camisa:

-A camisa é resistente e durável, diminuindo assim a sua troca constante;
-Menor consumo de água na produção: para produzir 1k de tecido pet, gastam-se três litros de água, enquanto que para produzir 1k de algodão são gastos 11000 litros;
- Para cada camisa produzida são utilizadas duas garrafas pet do ambiente. A partir daí, temos um dado interessante: se só a nossa escola de Nova Friburgo, RJ, possui 1400 alunos e cada aluno recebe duas camisas por ano, apenas o SENAI/ Nova Friburgo estaria ajudando a retirar 4600 garrafas pet do ambiente, por ano.  Vamos agora mais além: e, se todas as escolas de nosso estado adotarem a Pet camisa serão retiradas 696 mil garrafas pet do ambiente. Imaginem o impacto que geraria com os 2 milhões de alunos do SENAI do Brasil usando a camisa?
- O SENAI, como instituição que sempre defende as causas ambientais , teria  uma grande oportunidade de mostrar para os alunos e sociedade em geral que os produtos reciclados são uma grande contribuição para a sustentabilidade do planeta.

Contribuições socioambientais:

- A retirada de garrafas do meio ambiente possibilitará cidades e bairros mais limpos, diminuindo os riscos de enchentes e pragas urbanas que são atraídos por esses resíduos;
-Outro fator é que os coletores de teriam um trabalho mais valorizado por ter uma remuneração mais justa, a medida que haverá comercialização entre eles, as  empresas e confecções,  consequentemente mais dinheiro circulando na economia local;
-Quanto mais pessoas utilizando o tecido pet, mais produtos serão vendidos, possibilitando o barateamento do produto;

Parcerias:

Para a produção da camisa as parcerias são relevantes, desde a obtenção da garrafa PET à sua distribuição (cooperativas de reciclagem, empresas produtoras do poliéster PET e do tecido para a sua confecção e depois o seu transporte: festeiros/ empresas de transporte e as confecções que produzirão as camisas).

As escolas do SENAI poderão ter pontos de coletas de garrafas pet para incentivar a comunidade educativa a dar destino correto a esse resíduo, passando direto para as cooperativas de catadores/empresas recicladoras;

As Pet camisas serão produzidas por confecções especializadas;

As escolas do SENAI comprarão essas camisas e entregarão para os alunos.


Custos:
Os custos estarão divididos entre coleta, transporte e aquisição do PET, na transformação do PET em fibra e no transporte entrega das fibras aos clientes.
As confecções produzirão as camisas e repassarão para o SENAI. Hoje uma camisa 100% Pet custa R$ 25,00.  Com as melhorias no processo de produção de PET propostos, a camisa poderá ter seu preço reduzido em aproximadamente 50%.


Qual a importância de usar a camisa PET?

 A redução da quantidade de resíduos PET no meio ambiente será grande, e com a sua implementação serão retirados do meio ambiente 696 mil garrafas se cada aluno do SENAI RJ usar duas.
 Nas escolas se encontram o futuro da nação e por isso temos os estudantes como foco principal, a fim de mudar e gerar comportamentos ambientalmente corretos para a melhoria da relação dos alunos com o meio ambiente.


O projeto “PET Camisa? Eu Peço!” tem como objetivo aumentar a consciência ambiental das pessoas e melhorar o estado do nosso país em relação a poluição.


Modelo de Negócios - CANVAS:




Etapas de Filamentos de Poliéster:



Imagem da visita à empresa Elas Ecomodas:






Para saber mais:

Assista o PITCH com os integrantes do grupo e alunos do SENAI.




Link para Modelo de Negócios - CANVAS:


Link Etapas de Filamentos de Poliéster:


Link da Imagem da visita à empresa Elas Ecomodas:



SERAC² - Amana Kê

AMANA KÊ* - Sistema Ecológico de Reservatório de Água da Chuva (SERAC²)

Área do Desafio: Reaproveitamento da Água - Amana Kê/SERAC²
Equipe: Igor da Silva Brito Tomaz – Técnico em Mecânica.
José Liuz Pacheco Tupini – Técnico em Mecânica.
Katherine Luiza da Silva Gomes – Técnico em Administração
Thayná Cesário dos Santos – Técnico em Administração

Orientadores: Antônio Carlos dos Santos Guzzo Jr. e Oscar Correia de Barros

            O Sistema Amana Kê* ((*)em Tupi/Guarani significa chuva aqui) consiste na captação da água da chuva, e o seu redirecionamento para o reservatório de água dos carros, esse sistema pode minimizar os riscos de falta de água nos reservatórios, dando maior vida útil aos motores de acionamento das bombas que levam a água até o para brisa. O produto contará com um preço atrativo e bem reduzido, além de à longo prazo poder gerar uma economia de até 200 milhões de litros de água tratada por ano.
            O Amana Kê é composto por:
·         Mangueira de Poliuretano (de comprimento variável em função do modelo do veiculo e diâmetro de 10 milímetros).




·         Elementos filtrantes (Filtro de combustível aplicado ao FUSCA).


               
·         Elementos de fixação (conexões – API ¼”).




·         Tela de trama fina para retenção de partículas sólidas de grande granulometria, gerando aumento da vida útil do elemento filtrante. Essa tela será fixada juntamente com a conexão alojada no furo de captação.

            Primeiramente foi desenvolvido um modelo, com auxílio de um software de modelagem e projeto (SolidWorks), e nesta fase planejávamos o existência de três kits Amana Kê.



            Na fase de prototipagem, como o desenvolvimento do protótipo, entendemos que apenas o kit básico (supracitado) seria suficiente para atender ao mercado.




                            


            Considerando que o Amana Kê é simples de ser copiado, o grande diferencial competitivo reside na implementação rápida do mesmo, antecipando-se assim à concorrência.
            O produto Amana Kê por ser um sistema de captação de água da chuva, em longo prazo, pode gerar uma economia de até 200 milhões de litros de água tratada por ano (considerando que o volume médio de um reservatório de agua para o para-brisas seja de 1litro, que a frota no Brasil em 2015 será de aproximadamente 46 milhões de carros, que enchemos esses reservatórios quatro vezes ao ano, e que o Amana Kê e eventuais concorrentes entrantes no mercado serão instalados em 100% da frota de veículos de passeio), além disso, ele também minimiza os riscos da falta de água nos reservatórios, que pode provocar a queima da bomba, transtornos no momento da vistoria ou quando for necessário limpar o vidro.
            Levando-se em conta a qualidade de vida da comunidade, nosso produto contribuirá para elevação da mesma, através da redução do tempo gasto no enchimento dos reservatórios, além da forte economia de água tratada.
            Somado a elevação da qualidade de vida de nossos clientes, o Amana Kê, se produzido e comercializado por pessoa jurídica, tem um potencial de gerar cerca de 20 milhões de reais por ano (previsão de mercado total de carros novos para 2015 de 2,6 milhões de carros, considerando que 25% dos veículos utilizem nosso produtos).
            Com relação ao aspecto de inovação, o Amana Kê* pode ser enquadrado como uma Variável Categórica Nominal, ou seja, um produto ainda não existente, e incremental, pois consiste na adaptação de um sistema automotivo já disponível, que poderá abranger toda área internacional, com exceção das áreas desérticas.
            Para o sucesso do nosso projeto, necessitaremos de alguns parceiros chave, tais como as indústrias automotivas, que comprarão nosso produto e já irão fabricar os carros com o produto instalado; os Deputados Federais, visando à proposta de um projeto de lei que torne obrigatório o uso de produtos similares; fornecedores de matérias-primas e as lojas de autopeças / concessionárias de veículos. Necessitaremos também de recursos indispensáveis, como por exemplo, filtros, mangueiras, arruela de vedação, investimento inicial, o espaço para a montagem ou o registro da patente.
            O Amana Kê será apresentado em feiras automotivas, bem como a venda direta a indústrias da área. Cabe ressaltar a importância do pós venda com o relacionamento com a clientela.
            A segmentação dos nossos clientes considera os seguintes aspectos:
·         Em curto prazo nossos clientes serão as indústrias automotivas, que o mercado total para 2015 é de 2,6 milhões de carros, e tendo como consumidores as pessoas preocupadas com meio ambiente;

·         A médio e longo prazo, além das industrias automotivas, nossos clientes serão as oficinas mecânicas que poderão também instalar o Amana Kê nos carros, e / ou loja de autopeças e concessionarias. Nossos potenciais consumidores serão os donos de carros usados que representam um mercado total de 45,4 milhões de carros em 2015.
            Com relação a estrutura de custos e de cobrança do Amana Kê, propomos as seguintes possibilidades:
·         Composição: Mangueira R$ 4,00; Filtro R$ 7,00; Tela: R$ 1,00;
·         Instalação: 15 min R$ 1,75; Abraçadeiras: R$ 1,25;
·         Margem de lucro (100%) R$ 15,00;
·         Preço de venda: R$ 30,00 (PV= (4 + 7 + 1 + 1,75 + 1,25) + 15 = R$ 30,00);.
·         Considerando a venda direta para a indústria automotiva, prevemos que será possível cobrar uma taxa de uso pela patente bem como uma participação de 2,5% para cada kit Amana Kê instalado.
         Pensando na concorrência, não conseguimos identificar no INPI a existência de algum registro de patente de produto similar. No endereço (http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Reutiliza%C3%A7%C3%A3o-Da-Agua-Da-Chuva/116261.html é possível identificar um corrente direto que postou um trabalho na internet em 2011. No atual momento deste projeto, não foi possível identificar o porquê da não implantação de um produto como o AMANA KÊ, tendo em vista seu impacto na redução de águas tratadas em reservatórios de água para limpadores de para-brisas.
         De fato, inexistem barreiras legais para implantação do AMANA Kê. Mesmo que existissem barreiras comerciais no passado (fato este não confirmado), no momento atual trata-se de um item que pode vir a se tornar um diferencial competitivo na indústria automotiva, sem incremento relevante no preço final do produto.
         Outro fator interessante é a não dependência significativa de fornecedores de filtros e demais componentes, tendo em vista existir uma forte concorrência na área.
         A nível estratégico, para a implantação deste projeto devemos considerar os seguintes aspectos:
1.    Objetivos:
a.     Criar parcerias com indústrias automotivas;
b.     É desejável criar condições técnicas (subsídios técnicos para um congressista focado no meio ambiente) para que este produto venha a se tornar obrigatório;
c.    Atingir em médio prazo 25% da frota de veículos novos.
2.    Mensurabilidade:
a.    Considerando apenas uma das grandes coirmãs da indústria automotiva, é possível atingir rapidamente esses objetivos.
3.    Razoabilidade:
a.    Dada a simplicidade e baixo custo do AMANA KÊ, nos leva a crer que os objetivos propostos são passíveis de implementação.
4.    Prazos:
a.    Entre  4 e 5 anos.
5.    Plano de Ação:
a.     Registro de patente, se possível;
b.     Elaboração de um contrato de confidencialidade das informações AMANA  KÊ;
c.     Visita comercial as principais montadoras para apresentação da ideia;
d.     Subsidiar tecnicamente um congressista verde para criação de um projeto de lei que torne obrigatório a captação de água de chuva para abastecimento de reservatórios de água dos limpadores de para-brisas.




Fotos do Amana Kê (Desenhos e Protótipo)

                                                               

Elevator Pitch





CANVAS




        

ECOFIOS - Modelo de Negócio Canvas


Desafio SENAI nacional projetos integradores “ECOFIOS

CANVAS - MODELO DE NEGÓCIOS: 
    

ECOFIOS - O Projeto


Desafio SENAI nacional projetos integradores “ECOFIOS


        I.            INTRODUÇÃO

Nós, alunos de educação profissional da unidade operacional do SENAI Nova Friburgo, RJ, estudantes dos cursos de Técnico em Segurança no Trabalho e Técnico em mecânica, pensamos em contribuir e apontar uma saída a uma realidade da região que há muito observamos. Umas de nossas preocupações foi abordar uma ideia em consonância com os conteúdos formativos de nossa formação profissional.
O eixo que norteou nossa pesquisa e o alinhamento segundo as temáticas propostas, foi o de agregar valor a resíduos industriais, promovendo uma destinação correta e sustentável, veio daí, a criação do “ECOFIOS”.
Nosso projeto está alicerçado em três premissas que formam a base de todo pensamento empresarial moderno de responsabilidade sócio ambiental:

                                                         
A compreensão da problemática do resíduo e a busca de sua solução pressupõem mais do que a adoção de tecnologias, afinal resíduos possuem suas características próprias em função de onde e como são realizadas as atividades produtivas. Uma ação na origem do problema exige reflexão não sobre o lixo em si, no aspecto material, mas quanto ao seu significado simbólico, seu papel e sua contextualização cultural, e também sobre as relações históricas estabelecidas pela sociedade com os seus rejeitos.
Nova Friburgo tem uma relação profunda com a industrial têxtil, no passado chegamos a ocupar posição destaca na produção de tecidos, rendas e  fitas têxteis em geral nas pequenas, médias e grandes indústrias da cadeia têxtil nacional, inclusive multinacionais que promoveram o desenvolvimento sócio econômico da cidade da região serrana do estado.
Tais indústrias além de produtos de qualidade incontestável desenvolveram uma mão de obra altamente qualificada que após a abertura de mercado e consequente invasão de produtos estrangeiros, a indústria viu a necessidade de se reorganizar tecnologicamente o que promoveu uma necessidade de revisão do quadro de colaboradores, e o excedente dos recursos humanos foram buscar a alternativa em pequenas confecções face ao grande conhecimento adquirido ao longo de anos trabalhando no seguimento.


      II.            O PROBLEMA

A década de 70 foi a década da água, a de 80 foi a década do ar e a de 90, de resíduos sólidos.
Isso não foi só no Brasil.  Nos EUA também se iniciou a abordagem relativa a resíduos sólidos somente no limiar da década de 80, quando foi instaurado o Superfund que era uma legislação específica que visava recuperar os grandes lixões de resíduos sólidos que havia e ainda há espalhados nos EUA. E essa abordagem propiciou a Agência de Proteção Ambiental – EPA a fazer toda uma legislação sobre resíduos sólidos, que constava no Federal Register nº 40.
Um produto têxtil tem sua origem em FIBRAS TÊXTEIS, tendo tais fibras diversas derivações, mas nos atemos as principais usadas em nossa região, as NATURAIS (algodão como exemplo) e ARTIFICIAIS (o poliéster em destaque).
A produção a partir dos elementos citados ainda não permite a completa transformação do fio em tecidos ou fitas, como podemos observar nas figuras que seguem:
SEGUE LINK: 
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsWEFRX0E5RG1OR3c/view?usp=sharing


Uma observação detalhada do processo, nos levou a seguinte reflexão, o que é feito com sobra dos fios que não são transformados em produtos efetivamente?
Essa pergunta levamos a todos as empresas que se propuseram a ouvir o questionamento de nós alunos, abaixo citamos alguns dos depoimentos de pessoas ligadas ao setor.
·         “A geração do resíduo é inerente ao processo de produção e atualmente o destinamos a queima”.
·         “O lixo produzido é entregue a catadores selecionados pela empresa e desconhecemos o destino final”.
·          “A empresa atualmente destina, para outra, licenciada e fiscalizada por órgãos ambientais competentes”. Uma parte do resíduo de algodão usamos para limpeza de máquinas as demais descartamos (? - não foi dito como)”.
Pelas respostas fornecidas entendemos que o resíduo é um problema imenso para as empresas do setor. E foi nesse aspecto que aprofundamos nossa pesquisa para qual o destino mais apropriado, levando em consideração a população ao redor das empresas.   
SEGUE LINK:
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsY0w3aFNYVlYzd2M/view?usp=sharing

Em nossa análise preliminar imaginamos que o problema do destino final é muito maior do que se apresenta e foi nessa direção que procuramos produtos de usos tradicionais onde as sobras do processo têxtil se aplicariam com resultados semelhantes.

        III            A BUSCA POR UMA SOLUÇÃO

Na procura por uma solução economicamente viável, fomos ao mercado observar o que hoje se assemelha ao resíduo e nesta busca identificamos elementos muito simples mas muito próximos também das fibras utilizadas nas industrias de produção de tecidos e fitas têxteis.
Observem nas imagens que se seguem a semelhança as quais nos referimos e vamos deixar claro quem serão nossos maiores concorrentes, quais os apelos que a nossa proposta vai apresentar, a viabilidade do projeto, enfim os elementos que podem transformar uma inquietação em algo diferente de tudo o que atualmente se realiza com os resíduos e os produtos os quais nos propomos a realizar.
Partindo dos produtos encontrados no mercado, decidimos então a realizar produtos semelhantes com os resíduos recolhidos em nosso campo de pesquisa e também um profundo levantamento dos dados da geração do resíduo em nossa região, a execução dos protótipos e caracterização técnica tanto dos produtos existentes como o que propomos como possível substituto sem uma profunda descaracterização das aplicações dos concorrentes.

        IV.            CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
                                


  1.           PINCEL para PINTURA EM GERAL - COMPOSIÇÃO

  • PÊLO
  • VIROLA
  • CABO COM IMPRESSÃO
O pelo é a parte mais importante, dependendo do fim a que se destina. Atualmente trata-se de pelo de origem animal.
Os tamanhos são variados e um dos grandes do mercado oferecem medidas que vão 12 mm à 100 mm.

      2.       ESPANADORES e VASSOURAS - COMPOSIÇÃO


  • PÊLO de ORIGEM ANIMAL
  • CABO MADEIRA
  • MEDIDA da BASE entre 24 e 27 cm
                DADOS DA ANÁLISE DE GERAÇÃO DO RESÍDUO E CONSUMO NA TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO.

EMPRESA 1

PRODUÇÃO DE FITAS TÊXTEIS

Em média 10.000.000 de metros de fitas / mês.
Consumo médio de fio de poliéster – 30 toneladas
Sobra aproximada – aprox. 1% ou 300 kg de fio de poliéster mês.
Consumo médio de fio poliamida (texturizada- helanca) – 10 toneladas
Sobra aproximada – aprox. 0,5 % ou 50 kg de fio de poliamida mês.
Consumo médio de fio de algodão – 20 toneladas
Sobra e desperdício do fio aproximado – 2% ou 400 kg de fio de algodão mês.
Observe que consideramos apenas o que sobra nos cones transformados em urdimento, mas existe um dado, que não foi informado com precisão no que se refere a erros e danos ocorridos na fabricação dos urdimentos das fibras citadas e em função do que levantamos em alguns registros analisados, representam cerca de 5 % do total de matéria prima comprada, com exceção da poliamida (0,5%) ou seja, além da soma das sobras vamos adicionar o percentual citado sobre a aquisição da matéria prima.

GERAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE FIBRAS TÊXTEIS EM UMA ÚNICA INDUSTRIA.

Fios de poliéster (PES) – 300 kg + 5% de 30.000 = 300 + 1500 =    1800 Kg
Fios de Helanca   (Pa) -   50 Kg + 0,5% de 10.000   = 50 + 50     =       100 Kg
Fios de algodão   (Co) -   400 Kg + 5% de 20.000 = 400 + 1000 =       1400 Kg

TOTAL GERAL MENSAL DE RESÍDUOS DE FIBRAS TÊXTEIS         =       2,3 Toneladas

Logicamente que o total, em apenas uma das empresas visitadas, não será totalmente transformado em produto, até porque produto que estamos desenvolvendo utiliza na proporção de peso uma quantidade pequena, a qual vamos simular a seguir e também definir uma capacidade produtiva em função da disponibilidade de matéria prima gerada em uma única empresa de Nova Friburgo.

                 IMAGENS dos PROTÓTIPOS DO PORTIFÓLIO de PRODUTOS PROPOSTOS




     V.                 CUSTOS DE PRODUÇÃO

Ainda não estabelecemos efetivamente a linha de montagem do produto e aí a não precisão do custo final, mas de antemão sabemos de um valor referencial praticado pelo mercado, e em função do modelo de negócio (cooperativa) e política ambiental adotada, nosso custo será significativamente menor que o mercado atual realiza.



a)      CONSUMO DAS FIBRAS NO PRODUTO PROPOSTO


·         PINCEL para PINTURA EM GERAL
Pelo em PES  – uso médio de 50 g por peça, considerando uma geração de resíduo de 1800 Kg, podemos produzir até (1800 / 0,05) x *0.95 = 34200 pçs / mês.


·         PINCEL para MAQUIAGEM
Pelo em Pa – uso médio de 9 g por peça, considerando uma geração de resíduo de 100 Kg, podemos produzir até (100 / 0,015) x *0,95 = 6300 pçs / mês.
·         VASSOURAS e ESPANADORES
Pelo em Co – uso médio de 250g por peça, considerando a geração de resíduo de 1400 Kg, podemos produzir até (1400 / 0,25) x *0,95 = 5320 pçs / mês.

TOTAL DA POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO MENSAL = 45.820 Pçs.
Considerando um preço médio produtos no mercado (Preço do MIX de produção) de R$ = 9,00
Estamos propondo um negócio novo, de possibilidade de faturamento de:
FATURAMENTO INICIAL = R$ médio por peça de 9,00 x 45.820 pçs = R$ 412.380,00 / mês ou,
U$ 1,5 milhão de dólares ano.

*Índice considerado em relação ao corte e tratamento do resíduo.

      II.            MODELO DE NEGÓCIO
Como citado no inicio de nossa proposição, é uma intenção de nosso projeto inserir a comunidade do entorno dos empreendimentos têxteis em nossa região, e com este intuito queremos introduzir um conceito de partilha social dos recursos gerados no processo de fabricação dos elementos citados, estamos planejando estruturar uma cooperativa de produção como modelo de negócio, em que a diferença entre as despesas e receita do negócio seja distribuída entre os colaboradores para a concretização da ideia de preservação ambiental e geração de renda.
Queremos finalizar com a seguinte proposição:

Esses são a nossos objetivos:

  • Deixar de agredir o ambiente com a redução na emissão de gases do efeito estufa após queima do resíduo;
  • Aumentar o volume de recursos financeiros circulantes na economia local para os menos favorecidos propondo a cooperativa;
  • Reduzir o custo final das empresas do segmento têxtil;
  • Injetar na economia regional cerca de U$ 1,5 milhão por ano; vale a pena? 
Segue Link das imagens:
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsUEFPbWFNSURVbGs/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsOHRuQ3llcG1PZW8/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsdVB3cmRJbmpRNFk/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0BwMlJfiiVqHsZGpZcHRvV2FqaEE/view?usp=sharing