AMANA
KÊ* - Sistema Ecológico de Reservatório de Água da Chuva (SERAC²)
Área
do Desafio: Reaproveitamento da Água - Amana
Kê/SERAC²
Equipe:
Igor da Silva Brito Tomaz – Técnico em Mecânica.
José Liuz Pacheco Tupini
– Técnico em Mecânica.
Katherine Luiza da Silva
Gomes – Técnico em Administração
Thayná Cesário dos
Santos – Técnico em Administração
Orientadores:
Antônio Carlos dos Santos Guzzo Jr. e Oscar Correia de
Barros
O Sistema Amana Kê* ((*)em
Tupi/Guarani significa chuva aqui) consiste na captação da água da chuva, e o
seu redirecionamento para o reservatório de água dos carros, esse sistema pode
minimizar os riscos de falta de água nos reservatórios, dando maior vida útil
aos motores de acionamento das bombas que levam a água até o para brisa. O
produto contará com um preço atrativo e bem reduzido, além de à longo prazo
poder gerar uma economia de até 200 milhões de litros de água tratada por ano.
O Amana Kê é composto por:
·
Mangueira
de Poliuretano (de comprimento variável em função do modelo do veiculo e
diâmetro de 10 milímetros).
·
Tela
de trama fina para retenção de partículas sólidas de grande granulometria,
gerando aumento da vida útil do elemento filtrante. Essa tela será fixada
juntamente com a conexão alojada no furo de captação.
Primeiramente foi desenvolvido um
modelo, com auxílio de um software de modelagem e projeto (SolidWorks), e nesta
fase planejávamos o existência de três kits Amana Kê.
Na fase de prototipagem, como o
desenvolvimento do protótipo, entendemos que apenas o kit básico (supracitado)
seria suficiente para atender ao mercado.
Considerando que o Amana Kê é simples de ser copiado, o grande diferencial competitivo reside na implementação rápida do mesmo, antecipando-se assim à concorrência.
O produto Amana Kê por ser um
sistema de captação de água da chuva, em longo prazo, pode gerar uma economia
de até 200 milhões de litros de água tratada por ano (considerando que o volume
médio de um reservatório de agua para o para-brisas seja de 1litro, que a frota
no Brasil em 2015 será de aproximadamente 46 milhões de carros, que enchemos esses
reservatórios quatro vezes ao ano, e que o Amana Kê e eventuais concorrentes
entrantes no mercado serão instalados em 100% da frota de veículos de passeio),
além disso, ele também minimiza os riscos da falta de água nos reservatórios,
que pode provocar a queima da bomba, transtornos no momento da vistoria ou
quando for necessário limpar o vidro.
Levando-se em conta a qualidade de
vida da comunidade, nosso produto contribuirá para elevação da mesma, através
da redução do tempo gasto no enchimento dos reservatórios, além da forte
economia de água tratada.
Somado a elevação da qualidade de
vida de nossos clientes, o Amana Kê, se produzido e comercializado por pessoa
jurídica, tem um potencial de gerar cerca de 20 milhões de reais por ano
(previsão de mercado total de carros novos para 2015 de 2,6 milhões de carros,
considerando que 25% dos veículos utilizem nosso produtos).
Com
relação ao aspecto de inovação, o Amana Kê* pode ser enquadrado como uma
Variável Categórica Nominal, ou seja, um produto ainda não existente, e
incremental, pois consiste na adaptação de um sistema automotivo já disponível,
que poderá abranger toda área internacional, com exceção das áreas desérticas.
Para o sucesso do nosso projeto,
necessitaremos de alguns parceiros chave, tais como as indústrias automotivas,
que comprarão nosso produto e já irão fabricar os carros com o produto
instalado; os Deputados Federais, visando à proposta de um projeto de lei que
torne obrigatório o uso de produtos similares; fornecedores de matérias-primas
e as lojas de autopeças / concessionárias de veículos. Necessitaremos também de
recursos indispensáveis, como por exemplo, filtros, mangueiras, arruela de vedação, investimento inicial, o
espaço para a montagem ou o registro da patente.
O Amana Kê será apresentado em feiras
automotivas, bem como a venda direta a indústrias da área. Cabe ressaltar a
importância do pós venda com o relacionamento com a clientela.
A segmentação dos nossos clientes
considera os seguintes aspectos:
·
Em
curto prazo nossos clientes serão as indústrias automotivas, que o mercado
total para 2015 é de 2,6 milhões de carros, e tendo como consumidores as
pessoas preocupadas com meio ambiente;
·
A
médio e longo prazo, além das industrias automotivas, nossos clientes serão as
oficinas mecânicas que poderão também instalar o Amana Kê nos carros, e / ou
loja de autopeças e concessionarias. Nossos potenciais consumidores serão os
donos de carros usados que representam um mercado total de 45,4 milhões de
carros em 2015.
Com relação a estrutura de custos e
de cobrança do Amana Kê, propomos as seguintes possibilidades:
·
Composição: Mangueira R$ 4,00; Filtro R$ 7,00;
Tela: R$ 1,00;
·
Instalação: 15 min R$ 1,75; Abraçadeiras: R$
1,25;
·
Margem de lucro (100%) R$ 15,00;
·
Preço de venda: R$ 30,00 (PV= (4 + 7 + 1 + 1,75
+ 1,25) + 15 = R$ 30,00);.
·
Considerando a venda direta para a indústria
automotiva, prevemos que será possível cobrar uma taxa de uso pela patente bem
como uma participação de 2,5% para cada kit Amana Kê instalado.
Pensando na concorrência, não conseguimos
identificar no INPI a existência de algum registro de patente de produto
similar. No endereço (http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Reutiliza%C3%A7%C3%A3o-Da-Agua-Da-Chuva/116261.html) é possível identificar um corrente direto que
postou um trabalho na internet em 2011. No atual momento deste projeto, não foi
possível identificar o porquê da não implantação de um produto como o AMANA KÊ,
tendo em vista seu impacto na redução de águas tratadas em reservatórios de
água para limpadores de para-brisas.
De fato, inexistem barreiras legais
para implantação do AMANA Kê. Mesmo que existissem barreiras comerciais no
passado (fato este não confirmado), no momento atual trata-se de um item que
pode vir a se tornar um diferencial competitivo na indústria automotiva, sem
incremento relevante no preço final do produto.
Outro fator interessante é a não dependência
significativa de fornecedores de filtros e demais componentes, tendo em vista
existir uma forte concorrência na área.
A nível estratégico, para a implantação
deste projeto devemos considerar os seguintes aspectos:
1.
Objetivos:
a.
Criar parcerias com indústrias
automotivas;
b.
É desejável criar condições técnicas
(subsídios técnicos para um congressista focado no meio ambiente) para que este
produto venha a se tornar obrigatório;
c.
Atingir em médio prazo 25% da frota de
veículos novos.
2.
Mensurabilidade:
a.
Considerando apenas uma das grandes
coirmãs da indústria automotiva, é possível atingir rapidamente esses objetivos.
3.
Razoabilidade:
a.
Dada a simplicidade e baixo custo do
AMANA KÊ, nos leva a crer que os objetivos propostos são passíveis de
implementação.
4.
Prazos:
a.
Entre 4 e 5 anos.
5.
Plano de Ação:
a.
Registro de patente, se possível;
b.
Elaboração de um contrato de
confidencialidade das informações AMANA KÊ;
c.
Visita comercial as principais
montadoras para apresentação da ideia;
d.
Subsidiar tecnicamente um congressista
verde para criação de um projeto de lei que torne obrigatório a captação de
água de chuva para abastecimento de reservatórios de água dos limpadores de
para-brisas.
Fotos
do Amana Kê (Desenhos e Protótipo)












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